Diante do ritmo acelerado das mudanças tecnológicas, nomeadamente, nos setores da informação e da automação, a compreensão do conceito de Indústria 4.0, “é fundamental” considerou Ana Costa Freitas, Reitora da UÉ, não ignorando que os avanços tecnológicos “têm sido determinantes na história, levando a transformações significativas em todas as áreas da sociedade, da economia à saúde e à agricultura, e assumindo uma preponderância e uma transversalidade na vida em sociedade”, tais transformações exigem às organizações, em geral, “que utilizem a tecnologia em prol de um desenvolvimento sustentado e sustentável, e às instituições de ensino superior, em particular, que se capacitem para reforçar as atividades de investigação e inovação nesse mesmo sentido”.

Rui Fragoso, Diretor do Departamento de Gestão, explica em entrevista, que a indústria 4.0 é um fenómeno que surgiu na Alemanha no início desta década, promovido pelas grandes empresas “no sentido de se protegerem da concorrência cada vez mais forte da Ásia e dos Estados Unidos”. O professor de Gestão da UÉ, sublinha que “no ranking da competitividade digital a posição de Portugal não é muito confortável, em grande parte devido à pouca apetência dos recursos humanos para o digital num número grande de empresas”. No entanto, o professor da UÉ, considera que o nosso País “tem apresentado nos últimos anos taxas de crescimento nesta matéria assinaláveis”, encontrando benefícios deste processo para as PME`s nacionais, por “cria condições para que estas se possam inserir em ecossistemas colaborativos e integrar nas cadeias de valor qualificadas das grandes empresas”.

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