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O Menir do Patalou, no concelho de Nisa, reerguido em 2015 por uma equipa de arqueólogos da Universidade de Évora, liderada por Jorge Oliveira, professor no Departamento de História e diretor do Laboratório Pinho Monteiro da UÉ, encontra-se em processo de classificação. A anúncio foi publicado ontem, 21 de Fevereiro, em Diário da República.
Com quatro metros de comprimento e cerca de sete toneladas, o Menir do Patalou, está localizado junto a uma estrada que liga Nisa à albufeira de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre, objeto de estudo e reabilitação em 2015, no âmbito de um protocolo entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de Nisa.
Os resultados dos trabalhos arqueológicos indicaram que este menir foi erguido em meados do quinto milénio antes de Cristo, tendo as primeiras comunidades neolíticas talhado, transportado e erguido para cultos à fertilidade.
Em entrevista à Universidade de Évora, Jorge Oliveira, indicou que, após submeter a matéria orgânica encontrada no menir por radiocarbono, confirmou-se que “os menires são substancialmente mais antigos do que os dólmenes”, revelando-se uma descoberta de interesse internacional, considerado “um dos mais volumosos menires explicitamente fálicos da Península Ibérica”.
O anúncio agora publicado é relativo ao despacho de 20 de novembro de 2018, da diretora-geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, que determina a abertura do procedimento de classificação, sob proposta da Direção Regional de Cultura do Alentejo.