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«De espaldas abiertas. Relaciones literarias y culturales ibéricas (1870-1930)» dão mote ao novo livro de António Saez Delgado, Professor do Departamento de Linguística e Literaturas da Universidade de Évora e de Santiago Pérez Isasi, investigador no Centro de Estudos Comparistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
A relação entre os dos países ibéricos é geralmente vista como dois “vizinhos que viram as costas”, reinando inclusive uma certa “amarga animosidade” sublinham aos autores. No entanto, esta obra propõem-nos que nos dediquemos mais ao estudo da história das relações culturais entre os dois países, encontrando “um dos momentos históricos em que as relações literárias e culturais eram mais intensa e frutuosa: o período entre 1870 e 1930, ou seja, a partir da geração de Antero de Quental, Clarín, Eça de Queirós ou Emilia Pardo Bazán a movimentos ibéricos modernistas e de vanguarda”, destacam.
A Península Ibérica é “concebida como um complexo, multilingue, culturalmente polissistema policêntrico e heterogênea, em que coexistem diferentes sistemas literários que estabelecem entre si relações flutuantes e interdependência mútua”. É esta rede de relações “e interferências que justifica uma consideração comparativa das literaturas e culturas ibéricas, como a que propomos neste estudo” concluem.