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Durante dois dias a Universidade de Évora recebeu a nona edição de Aprender no Alentejo, um Encontro Regional de Educação, que desde 2003 reúne diversas instituições da sociedade civil, associações de desenvolvimento local, escolas públicas e privadas, centros de formação profissionais e redes de universidades, onde se incluí a Universidade Popular Túlio Espanca da UÉ, em torno da Educação formal e informal no Alentejo.
Manuel Barroso, da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares, salientou na sessão de abertura que decorreu dia 25 de maio no Colégio do Espírito Santo, que “aprender é uma alteração de comportamento”, e citando o sociólogo italiano, Francesco Alberoni, recorda que “a amizade é a procura recíproca de um novo encontro”, o que sucede há quase uma década, nesta ideia agregadora de vontades que a iniciativa representa.
Para Lurdes Prata Nico, Professora do Departamento de Pedagogia e Educação da UÉ e uma das impulsionadoras deste Encontro, o objetivo deste, é “formar” e “construir saber”, para depois “devolver à comunidade”. É esse o propósito “que vamos concretizando”, ao longo das edições, que tem contando com a prestação de várias experiencias educativas do campo formal e informal, sempre com o intuito de “promover um projeto diferente com qualidade e abrangência”. A participação entusiasta dos alunos da Curso de Licenciatura em Pedagogia e Educação, “na organização”, e principalmente “na partilha de aprendizagens” foi também aqui sublinhado, representando uma excelente “oportunidade” para os alunos “reforçarem a formação em contexto de sala de aula”.
Bravo Nico, Diretor da Universidade Popular Túlio Espanca, salientou a importância que esta unidade científico pedagógica representa no Alentejo, a qual permite ter uma “abordagem mais organizada e científica para todo este universo de educação não formal e informal”, com o intuito de “a conhecer, valorizar e aprender”, para que no final a possamos “preserva-la como património da nossa região”. Salientando ainda que existem várias “formas de aprendizagens próprias da região”, que são autóctones e que resultam de “diversos processos educativos”. Esta é “uma educação com sotaque alentejano”, uma “riqueza que nós temos” com manifestações “nas profissões, nos ofícios, na gastronomia, arquitetura, cultura, no cante alentejano em tudo o que podemos imaginar que é a vida das nossas comunidades”, cada uma “com maneiras muito próprias de aprender”. Para o Diretor desta Escola Popular, este assunto é “algo muito sério”, considerado “objeto de estudo muito valorizado do ponto de vista científico e em torno do qual fomos construindo esta fileira de investigação e de formação”. Na prática, concluí, “estamos a falar da missão da Universidade (de Évora): Investigação, Formação e Serviço à Comunidade”.
O evento contou com a participação de Rosalina Costa, Pró-Reitora da UÉ, Gonçalo Xufre, Presidente da ANQEP, Armando Loureiro, Presidente da Direção da ANPEFA, Maria de Jesus Florindo, responsável da Universidade Sénior de Évora, Adélia Bentes, Diretora do Centro Qualifica da Escola Secundária de Vendas Novas, entre outros responsáveis e investigadores ligados à Educação.